Eliminado por Mineirinho, Kelly Slater consegue se manter na liderança do ranking do Circuito Mundial. Próxima etapa será no Rio de Janeiro, em maio
Segue também na liderança do ranking e vai defender o posto a partir do dia 11, na etapa do Rio de Janeiro. Desde 2001 a cidade não recebe a elite mundial masculina.
Joel Parkinson é campeão em Bells Beach
Além de Mineiro, Jadson André chegou ao último dia em Bells. Ficou nas quartas. Heitor Alves e Alejo Muniz caíram na terceira fase; Raoni Monteiro e Gabriel Medina perderam na primeira repescagem, depois de tropeçarem na estreia.
No feminino, a campeã em Bells Beach foi a australiana Sally Fitzgibbons. A brasileira Silvana Lima parou nas semifinais. Jacqueline Silva não competiu porque sofreu um acidente de carro em Torquay e teve de operar o joelho direito. A próxima etapa feminina será na Nova Zelândia. Depois, as meninas se juntam ao masculino no Rio de Janeiro.
A rapaziada acordou bem cedo no Domingo (australiano) de Páscoa. Às 6h45m, os organizadores já tinham decidido que, sim, era hora de pular da cama e começar as disputas.
Joel Parkinson toca o sino em Bells Beach
O primeiro a pegar onda no domingo foi Bede Durbidge. O aussie, que na véspera parecia apanhar da prancha, voltou a ter desempenho aquém do esperado. Owen Wright, sensação do surfe do país, aproveitou e se classificou sem problemas às quartas. Bede foi curtir a Páscoa com a família.
Adriano Mineirinho antes das quartas
Mineirinho e Jadson tiveram uma pitada de azar, logo seguida por uma dose de sorte. O paulista quebrou a prancha na primeira onda, mas conseguiu bater o americano CJ Hobgood. Jadson, contra o português Tiago Pires, começou mal, porém virou nos últimos segundos.
Nas quartas, uma bateria dos sonhos para Mineirinho. Depois de perder 11 dos 12 confrontos anteriores, o brasileiro deu o troco em Kelly Slater, com direito a uma combinação. Foi adiante, mas parou diante de Parko.
Jadson caiu ainda nas quartas, contra um inspirado Mick. O australiano bicampeão mundial era o único que poderia impedir Jordy Smith de tomar a liderança do ranking. E fez o “favor” a Slater com estilo. Notas 9,17 e 9,70 nas semifinais, eliminando o sul-africano. Jordy se despediu, mas não sem antes deixar um presentinho: 9,57. Suficiente para sair da combinação, mas não para evitar a final australiana.
Joel abriu a final com 8,53. Na metade do duelo, arrancou, aos trancos e barrancos, um 7,60. Fanning se viu em combinação. Tinha apenas 5,33 e 3,33. Precisava de uma soma de 16,14. E a situação parecia que iria piorar a dez minutos do fim. Joel pegou uma boa onda, mas, para sorte de Fanning, foi menor do que a sua nota mais baixa. Não entrou no somatório.
A quatro minutos do fim, o bicampeão do mundo voltou à briga. Destrinchou uma direta, ganhou 7,93 e saiu da combinação. Mas faltava um 8,21. Uma onda salvadora se formou no outside, mas Joel tinha prioridade. Entrou nela, entrou no tubo, saiu como campeão. Nota 10.
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